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13-12-2004

Ano novo, nova greve nos transportes urbanos


Aveiro

Os trabalhadores dos Transportes Urbanos de Aveiro vão voltar à greve em Janeiro, contra a integração na empresa municipal de mobilidade MoveAveiro, aprovada pela Câmara e pela Assembleia Municipal, disse hoje à Lusa fonte sindical.

A decisão foi tomada em plenário, na noite de sexta-feira, e vai abranger as duas primeiras horas de cada jornada laboral, entre 14 de Janeiro e 4 de Fevereiro, tal como já havia acontecido com a greve pelos mesmos motivos, convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local(STAL) e que decorreu entre 22 de Novembro e 10 de Dezembro.

Apesar dos protestos, o executivo municipal, depois de ter visto aprovada a criação da empresa pela Assembleia Municipal, indicou já a futura administração, que será constituída por dois vereadores e pelo administrador delegado dos Serviços Municipalizados, que actualmente gerem a frota de autocarros.

A proposta da Câmara, aprovada pela Assembleia Municipal, para criar a MoveAveiro, visa integrar a frota de autocarros, os transportes fluviais, as bicicletas gratuitas e o estacionamento urbano numa só empresa municipal, desmembrando os transportes urbanos dos Serviços Municipalizados, que têm a seu cargo a distribuição de água e o saneamento.

A medida é vista com preocupação pelo STAL, que apesar das garantias dadas pela autarquia de que os direitos dos trabalhadores são mantidos, vê na nova empresa um meio para uma possível futura privatização.

Sindicato e autarquia têm trocado acusações, com o presidente da Câmara, Alberto Souto, a falar de greves de natureza "política, porque nenhum direito dos trabalhadores é posto em causa" e a estrutura sindical a sustentar que o executivo não demonstra "abertura ao diálogo" e tem violado o direito à greve, ao contratar transportadoras privadas.

Apesar de o tribunal Administrativo de Viseu ter dado razão à Câmara, que pôs empresas privadas a fazer os transportes escolares durante a greve dizendo não estarem garantidos os serviços mínimos, Augusto Pires, dirigente do STAL, disse à Lusa que a decisão judicial está a ser analisada pelo gabinete jurídico do sindicato e admitiu a hipótese de apresentar recurso para o Supremo Tribunal Administrativo.

A par disso, o STAL apresentou pelos mesmos motivos uma queixa- crime no Tribunal de Aveiro, cujo resultado aguarda.


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